segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

As lições de uma tragédia.

Caraguá ainda não aprendeu com as tragédias que se abateu nas cidades do Rio e nela própria em 67. Do jeito que vai, ainda pagaremos um preço muito alto por nossa arrogância. Em breve escreverei sobre como resgatar e devolver a natureza o que a roubamos e assim vivermos em harmônia com a mesma. Um novo olhar, um novo caminho a seguir para uma "Feliz cidade"

Concurso em Caraguá.

Uma amiga me ligou falando que fez inscrição no concurso de Caraguá para Telefonista e auxliar de Biblioteca, porém, recebeu uma notificação da empresa organizadora avisando que ela vai fazer a prova para, pasmem, "MOTORISTA". Ela não sabe se ri ou se chora. Proponho que todos que vão prestar o concurso use um lenço preto no braço, para protestar contra a falta de respeito com o cidadão e mostrar o descrédito que os concursos em nosso município tem perante a sociedade. Com gente séria no poder as coisas seriam diferentes. Faça a sua parte e venha com a gente por uma "Feliz cidade"

domingo, 30 de janeiro de 2011

Curtas

Meu amigo e companheiro Gabriel Abi Harbi me fez o convite e compareci para apreciar a peça ESPERANDO GORDÔ, muito boa, recomendo a todos. Tenho por mim que a cultura é um dos caminhos para direcionar o futuro dos nossos jovens. É um dos caminhos para termos uma "feliz cidade", pense nisso. 

sábado, 29 de janeiro de 2011

Curtas

Segunda volto a lecionar, além é claro de várias reuniões políticas já agendadas. Vai ser uma semana puxada. Boa semana a todos.

Estive em São Seba.

Estive ontem em São Sebastião com a família e pude curtir um pouco de descanso ouvindo o som do conjunto de rock Fresno, muito bom por sinal. Mas o que me impressionou mesmo foi a praça de eventos do município, muito boa e a urbanização do local ficou ótima. Creio que lá o povo está contente, pois os shows são livres e todos podem participar, " é, a gente não quer só comida...."  Cultura para o povo, podemos também fazer aqui, é só acreditar.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Curtas

Brasil tem o menor índice de desemprego desde 2003 segundo IBGE.

Bom dia Olaria e Morro do Algodão

Ontem estive conversando com o pessoal do Olária e do Morro do Algodão. O descontentamento tá geral, também querem mudança na forma de se dirigir uma cidade. Percebemos que os moradores estão querendo participar mais da vida ´pública da cidade. No mais a receptividade e o carinho do povo humilde não muda nunca, agradecemos a todos e reafirmamos nosso compromisso de construirmos um futuro melhor para todos.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Voltei para casa.

Estive ontem em São José dos Campos, ao chegar já encontrei com os companheiros Cassia e Marcola, discutimos politícas e articulações, temos hoje agendadas 3 reuniões e isso é só o começo. Na segunda já havíamos conversado com o comerciante e novo companheiro Gelson do Rio do Ouro. Como já dizia um velho poeta, quando estamos focados e organizados o universo conspira a nosso favor. A triste notícia é que o meu bairro o Jd. Gaivotas continua com o mau cheiro por conta do transbordo de lixo instalado pela prefeitura, bem diferente da cidade de São José. Mas isso também vai mudar...pode acreditar.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

A campanha da Veja contra as lutas históricas dos professores

A revista Veja não economiza espaço quando se trata de divulgar os palpites de Gustavo Ioschpe sobre educação. Não haveria um articulista mais articulado para essa tarefa? Ou, pensando melhor, Ioschpe e Veja vivem em total harmonia. As afirmações de um, abalizadas pela outra, demonstram, apesar do tom peremptório e seguro, uma fragilidade teórico-prática impressionante.

Por Gabriel Perissé, no Observatório da Imprensa Ioschpe costuma aludir a pesquisas (não especificando, na maioria das vezes, que pesquisadores são esses, que pesquisas são essas, onde consultá-las), dando como líquido e certo tal ou qual verdade. Na Veja de 13/10/2010, por exemplo, escreveu um artigo, "Educação de qualidade: de volta ao futuro", do qual destaco o seguinte trecho:
"[...] as pesquisas empíricas [...] mostram que a presença de computadores nas escolas não tem nenhum impacto sobre o aprendizado."
Contudo, já no final do século 20, pesquisadores do mundo inteiro reuniam experiências que demonstravam como a utilização de computadores e da internet tornam as práticas docentes motivadoras. Bastaria citar um estudo de 1998, "The emerging contribution of online resources and tools to classroom learning and teaching", e, para entender a necessidade de a escola ingressar na Idade Mídia, o livro de Don Tapscott, A Hora da Geração Digital (Agir Negócios, 2010).

Ainda nesse artigo de Ioschpe, outra pérola:

"Sindicatos mais poderosos pressionam para que o grosso da verba de educação seja gasto em aumentos salariais e diminuição do número de alunos em sala de aula, duas variáveis que não têm relação com a qualidade de ensino." 

Tentativa de corrigir uma injustiça
Contudo, qualquer psicopedagogo, qualquer educador haverá de nos dizer que em turmas reduzidas o professor conseguirá dar atenção mais individualizada, poderá perceber melhor progressos e dificuldades de cada aluno, detectando os problemas e intervindo com mais eficácia. E, quanto aos salários, é difícil acreditar que pesquisadores (motivados por bolsas de estudos, talvez com ajuda do exterior...) dediquem seu tempo para descobrir que aumentos salariais não motivam professores...

Em dezembro do ano passado, visivelmente abalado com a vitória de Dilma Rousseff, Ioschpe, em novo artigo (Veja, 29/12/2010), intitulado "Aumentaram os gastos, mas a qualidade...", teve a coragem de escrever:

"[...] esse governo [federal] foi extremamente generoso nas concessões e omisso nas cobranças. Instituiu um piso nacional de salário para o magistério, atualmente em 1.024,00 reais. O salário médio do professor brasileiro subiu de 994 reais em 2003 para 1.527,00 reais em 2008 [...]. O governo, porém, não fez nenhuma intervenção mais forte nos cursos de formação de professores das próprias universidades federais, que continuam despejando no mercado profissionais despreparados para o exercício da docência." 

Ora, não se pode usar o advérbio "extremamente" em relação a uma generosidade nada extrema. Aliás, nem de generosidade se trata, mas da tentativa (tardia!) de corrigir uma injustiça: o salário de um professor de escola pública com diploma universitário equivale, hoje, a 60% do que recebem, em média, profissionais com o mesmo nível de ensino.

Realidade se resume a poucas palavras

E não são as universidades federais que "despejam" professores despreparados no mercado! Na década de 1990, calculava-se que 80% dos professores da rede pública estadual de São Paulo formaram-se em faculdades privadas. Em 2008, o MEC divulgou estudo segundo o qual 70% dos professores aptos a lecionar no ensino básico do Brasil formaram-se em faculdades e universidades particulares.

Andar na contramão da realidade pode provocar acidentes. No caso de Ioschpe, suas declarações entram em rota de colisão com o óbvio. Nem precisaríamos recorrer a teses de doutorado ou pesquisas financiadas por bancos ou assemelhados. Em novembro e dezembro de 2010, e neste mês de janeiro, o articulista publicou em três partes um artigo cujo título não é nada ambicioso: "Como melhorar a educação brasileira". Basta-nos ler (e brevemente comentar) alguns dos seus melhores momentos...

"Muitos professores chegam atrasados a suas aulas. Perdem tempo fazendo chamada, dando recados e advertências. É um desperdício" (Veja, 10/11/2010). 

Correto. Mas essa constatação é insuficiente. Por que muitos professores chegam atrasados? E por que a chamada é tão prolongada (ao mesmo tempo que exigida pela burocracia escolar)? E por que cabe aos professores darem recados e advertências? Se Ioschpe fizesse as perguntas certas aos que vivem essas realidades estaria realizando verdadeira pesquisa empírica e acabaria por descobrir uma realidade que se pode resumir em poucas palavras: professores sobrecarregados e turmas com grande número de alunos.

Uma breve pesquisa informa o óbvio

Outro momento de Ioschpe, influenciado pelos noticiários sobre o Morro do Alemão:

"É curioso: nossos governantes criaram coragem para invadir o Morro do Alemão, mas as universidades públicas continuam sendo consideradas território perigoso demais para a ação saneadora do estado. Esculachar bandido armado de metralhadora é mais fácil do que peitar os doutores da academia, que permanecem livres para perpetrar seus delitos intelectuais" (Veja, 22/12/2010). 

Mais do que curioso... é incrível que alguém possa, impunemente, comparar bandidos e professores universitários! Que tipo de "limpeza" deveria ser feita nas universidades públicas? Não seria o caso de imaginar que as particulares merecem igual ou maior rigor?

Um último parágrafo:

"Em termos de regime de trabalho, ao contrário dos desejos dos sindicatos, a maioria das pesquisas mostra que não faz diferença, para o aprendizado do aluno, quantos empregos o professor tem, se trabalha em uma escola ou mais" (Veja, 19/01/2011). 

De novo, impressiona ler uma afirmação dessas. Será que, além de desconhecer a escola pública, Ioschpe ignora a realidade vantajosa das escolas particulares, cujos alunos obtêm os melhores resultados no Enem?

Uma breve pesquisa na internet informa o óbvio. As melhores escolas possuem laboratórios, computadores e biblioteca. Seus professores são bem remunerados, o que lhes permite dedicação exclusiva, ou quase exclusiva, com tempo necessário para prepararem aulas inovadoras, em geral empregando recursos tecnológicos.

Caos na saúde em Caraguá.

Já não é segredo prá ninguém,  o atendimento hospitalar em Caraguá é de péssima qualidade. O problema é que a média de espera para ser atendido no pronto socorro da Santa Casa já é de 8 horas a 10 horas num final de semana. Se isto for pronto socorro estamos todos a deriva. Enquanto isso o povo ó.... Lá se vão 16 anos da mesma turma à frente da prefeitura, tá na hora de acordar meu povo.

Oservação: Existe uma ilhinha ali no Caribe, pobre coitada, que trata bem melhor os seus e com bem menos recursos, lá educação e saúde são prioridades. Um dia poderemos seguir seu belo exemplo.

sábado, 22 de janeiro de 2011

Sabado de praia.

Sabadão de praia, vou com a família pegar um sol e ver como estão nossas praias para depois avisá-los das condições. Bom final de semana a todos.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Deputado Federal eleito Newton Lima em Caraguá.

Por Rodolfo

Juntos com Dom Altieri, Bispo Diocesano, estivemos na Caraguá FM. Foi um banho exemplar de como administrar uma cidade. A noite foi a vez do pessoal do PT de Caraguá conhecer melhor o Newtão, como ele gosta de ser chamado, mais um banho de otimismo para a militância e ao pessoal do PHS que lá compareceu. Começamos bem a agenda de 2011.