terça-feira, 30 de agosto de 2011

Governados por cegos e irresponsáveis.

ImageContribuição de Leonardo Boff

Afunilando as muitas análises feitas acerca do complexo de crises que nos assolam, chegamos a algo que nos parece central e que cabe refletir seriamente. As sociedades, a globalização, o processo produtivo, o sistema econômico-financeiro, os sonhos predominantes e o objeto explícito do desejo das grandes maiorias é: consumir e consumir sem limites.

Criou-se uma cultura do consumismo propalada por toda a mídia. Há que consumir o último tipo de celular, de tênis, de computador. 66% do PIB norteamericano não vem da produção, mas do consumo generalizado. As autoridades inglesas se surpreenderam ao constatar que, entre os milhares que faziam turbulências nas várias cidades, não estavam apenas os habituais estrangeiros em conflito entre si e pessoas dos guetos, mas universitários, ingleses desempregados, professores e até recrutas. Era gente enfurecida porque não tinha acesso ao tão propalado consumo. Não questionavam o paradigma do consumo, mas as formas de exclusão dele.

No Reino Unido, depois de M.Thatcher, e nos USA, depois de R. Reagan, como em geral no mundo, grassa grande desigualdade social. Naquele país, as receitas dos mais ricos cresceram nos últimos anos 273 vezes mais do que as dos pobres, nos informa a Carta Maior de 12/08/2011. Então, não é de se admirar a decepção dos frustrados face a um “software social” que lhes nega o acesso ao consumo e face aos cortes do orçamento social, na ordem de 70% que os penaliza pesadamente. 70% do centros de lazer para jovens foram simplesmente fechados.

O alarmante é que nem o primeiro ministro David Cameron nem os membros da Câmara dos Comuns se deram ao trabalho de perguntar pelo porquê dos saques nas várias cidades. Responderam com o pior meio: mais violência institucional. O conservador Cameron disse com todas as letras:”vamos prender os suspeitos e publicar seus rostos nos meios de comunicação sem nos importarmos com as fictícias preocupações com os direitos humanos”. Eis uma solução do impiedoso capitalismo neoliberal: se a ordem, que é desigual e injusta, o exige, se anula a democracia e se passa por cima dos direitos humanos. Logo, no país onde nasceram as primeiras declarações dos direitos dos cidadãos.

Se bem repararmos, estamos enredados num círculo vicioso que poderá nos destruir: precisamos produzir para permitir o tal consumo. Sem consumo, as empresas vão à falência. Para produzir, elas precisam dos recursos da natureza. Estes estão cada vez mais escassos e já dilapidamos a Terra em 30% a mais do que ela pode repor. Se pararmos de extrair, produzir, vender e consumir não há crescimento econômico. Sem crescimento anual, os países entram em recessão, gerando altas taxas de desemprego. Com o desemprego, irrompem o caos social explosivo, depredações e todo tipo de conflitos. Como sair desta armadilha que nos preparamos a nós mesmos?

O contrário do consumo não é o não consumo, mas um novo “software social” na feliz expressão do cientista político Luiz Gonzaga de Souza Lima. Quer dizer, urge um novo acordo entre consumo solidário e frugal, acessível a todos, também aos demais seres vivos e os limites intransponíveis da natureza.

Como fazer? Várias são as sugestões: um “modo sustentável de vida” da Carta da Terra, o “bem viver” das culturas andinas, fundada no equilíbrio homem/Terra, economia solidária, bio-sócio-economia, “capitalismo natural”(expressão infeliz) que tenta integrar os ciclos biológicos na vida econômica e social, e outras.

Mas, não é sobre isso que falam quando os chefes dos Estados opulentos se reunem. Lá se trata de salvar o sistema que veem dando água por todos os lados. Sabem que a natureza não está mais podendo pagar o alto preço que o modelo consumista cobra. Já está a ponto de pôr em risco a sobrevivência da vida e o futuro das próximas gerações. Somos governados por cegos e irresponsáveis, incapazes de dar-se conta das consequências do sistema econômico-político-cultural que defendem.

É imperativo um novo rumo global, caso quisermos garantir nossa vida e a dos demais seres vivos. A civilização técnico-científica que nos permitiu níveis exacerbados de consumo pode pôr fim a si mesma, destruir a vida e degradar a Terra.

Seguramente, não é para isso que chegamos até a este ponto no processo de evolução. Urge coragem para mudanças radicais, se ainda alimentamos um pouco de amor a nós mesmos.

Leonardo Boff é teólogo

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

O PT e a prioridade à educação

O economista britânico Arthur Lewis dizia que a “educação nunca foi despesa. Sempre foi um investimento com retorno garantido”. Como educador, defendo o papel central e transformador do conhecimento e acredito, como sempre digo, que a educação é o caminho para levar o Brasil à condição de quinta potência mundial. Por isso, não poderia deixar de receber com enorme entusiasmo a notícia dada pela presidenta Dilma Rousseff e pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, na última terça-feira (16/8): o investimento de R$ 2,4 bilhões para a expansão da educação superior, tecnológica e profissional.

Os números dessa ousada e necessária ampliação na oferta de vagas são animadores. Até o final de 2014, dando prosseguimento à política de interiorização dos equipamentos educacionais como instrumento de promoção da cidadania e mitigação das desigualdades regionais, serão criadas quatro novas universidades federais (Norte e Nordeste), serão abertos 47 campi e 208 Institutos Federais de Educação Tecnológica (Ifets). Se somarmos essa expansão às vagas que irão surgir com o Pronatec – que atenderá mais de oito milhões de estudantes – podemos ter uma ideia real do papel ocupado pela educação nas metas do Governo Federal.

Na verdade, o impulso inicial para essa grande transformação foi dado pelo governo Lula, que criou 14 novas universidades federais e mais uma centena de campi espalhados pelo Brasil afora, duplicando o número de vagas oferecidas pela rede de universidades federais. Com a determinação inerente aos grandes líderes, por meio da Lei 11.195/05, Lula revogou a Lei 9.649/98 de FHC, que impedia a União de criar novas instituições de ensino profissional.

Como resultado, pulamos de 140 para 354 dessas instituições (uma delas em São Carlos, graças à ação conjunta de Barba como reitor e eu como prefeito). Com o anúncio desta semana, o Brasil terá 572 instituições de ensino profissional até 2014, ou seja, em 12 anos de governo do PT, vamos quadruplicar o número de escolas técnicas.

Concomitantemente, o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aloizio Mercadante, e o presidente do CNPq, nosso Glaucius Oliva, deram partida durante a semana ao Programa Ciência Sem Fronteiras, com o lançamento das primeiras duas mil bolsas para estágios no exterior, do total de 100 mil jovens brasileiros que terão, por um ano, seus estudos de graduação e pós-aperfeiçoados nas melhores universidades estrangeiras. Certamente o maior programa do gênero na história do Brasil.

É claro que ainda teremos muitos desafios pela frente, a começar pela resolução de questões relacionadas à infraestrutura e à contratação de profissionais para atender essa nova demanda. Com o projeto de lei para a contratação de professores chegando ao Congresso e a sensibilidade de nossa presidenta, tenho convicção de que um número cada vez maior de brasileiros terão profissões dignas que os ajudarão a participar ativamente da vida de nosso país.

Newton Lima é ex-reitor da Universidade Federal de São Carlos, ex-prefeito de São Carlos (2001-2008) e hoje é Deputado Federal do PT-SP. Também apoia a pré candidatura do Rodolfo a Prefeitura de Caraguá

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Inveja é falta de capacidade !!

Do companheiro João Rocha.

Seria mais fácil e produtivo cada qual procurar desenvolver a sua própria capacidade e sucesso. O sol nasce para todos, depende de cada um de nós saber utilizar o seu brilho.  Devemos ter em nossas vidas luz própria, sem precisar, almejar, ou ofuscar a luz do outro. "A inveja é um vírus que se caracteriza pela ausência à sintomas aparentes. O ódio espuma. A preguiça se derrama. A gula engorda. A avareza acumula. A luxúria se oferece. O orgulho brilha. Só a inveja se esconde."

Zuenir Ventura

Para João Rocha, isto se aplica à política. Política é a habilidade de ocupar e ampliar espaços, com capacidade, ética, inteligência, estratégias, muito trabalho e criatividade. Mas, os incopetentes  sentem sombra, ao invés de ampliar seus espaços ficam procurando diminuir espaços dos outros, com manobras, calúnias, oportunismo, furando acordos, puxando tapetes, plagiando, etc.

Articulações por uma "Feliz Cidade"

Ontem estive reunido com líderes de 8 partidos articulando uma frente suprapartidária para caminharmos nos próximos meses rumo a 2012. Fui acompanhado do Tonhão, Lidia, Severino, Cassia e Nastacia. Colocamos nosso ponto de vista e visão de cidade e demos um passo importantíssimo rumo a montagem de um time forte e uma alternativa viável para apresentar a população de Caraguá. Amanhã estarei em Taubaté em uma reunião da Macrorregião do PT para debatermos e planejarmos o caminho até o ano que vem. Abraços a todos e vamos juntos por uma "Feliz Cidade".

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Obra parada.

Triste, mas sempre que passo em frente ao centro esportivo da cidade me deparo com uma obra inacabada beirando o rio. Tal obra está se deteriorando e é dinheiro público jogado fora, foi feita na gestão anterior ao atual prefeito, uma pena. É preciso coragem para mudar tal realidade, vamos juntos por uma "Feliz Cidade"  e sem medo de ser feliz.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Sociedade mais justa

É com muita frequência que ouvimos oradores de esquerda, centro ou direita falar que devemos estar empenhados na construção de uma sociedade mais justa. Causa espanto ouvir tal discurso da boca de políticos que se auto proclamam socialistas ou comunistas. Ora, o raciocínio é muito simples, caso tivemos que eleger um caminho de luta por uma sociedade mais justa, estaríamos partindo do pressuposto que a sociedade vigente é justa. Como poderíamos chamar de justa uma sociedade que abrange sete bilhões de seres humanos e cerca de dois bilhões padecem na miséria? Como podemos chamar de justa uma sociedade onde as desigualdades chegam às raias do absurdo? Como poderíamos chamar de justa uma sociedade que nenhum respeito tem pelo meio ambiente e perpetra atentados contra a natureza, portanto, contra a vida? Não. Nesta sociedade não pode florescer nenhuma réstia de justiça. Nesta sociedade não haveremos de encontrar a paz que tanto desejamos, pois nela prospera, seja através das inúmeras guerras localizadas, seja através da violência no trânsito, ou seja, através do banditismo, a mais absoluta intranquilidade.

Desta maneira, cremos oportuno conclamar aqueles que se auto rotulam de comunistas e socialistas a voltarem-se para a luta contra esse sistema, que nada pode nos oferecer além de desgraças sociais. Conclamamos, esses senhores para se despirem das ilusões gradualistas, imaginando que passo a passo, nos limites do sistema, haveremos de galgar a libertação da humanidade dos grilhões do capitalismo. Somente a ruptura total que nos conduza à negação completa do sistema vigente é que poderá nos oferecer a oportunidade de conquistar um mundo de justiça e paz. Para essa luta, porém é desaconselhado qualquer vestígio de ilusões e fantasias, pois é somente isso que esse sistema pode nos oferecer, enquanto a realidade que nos aflige é marcada pela incerteza, a insegurança, a desilusão. Isso requer a construção de discursos que não se enredem pelos equívocos como este: por uma sociedade mais justa.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Quero minha cidade de volta.

Não prestar conta do que a prefeitura anda fazendo ainda mais quando a lei exige isto é simplesmente o fim de um governo que angustia em seus últimos dias. Administração democrática e popular é o que estamos precisando em Caraguá. Vamos juntos construir uma "Feliz Cidade".

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Ganhei o dia.

Hoje coloquei para os meus alunos uma prova em dupla e surpresa. Eu que fui surpreendido pelo desenvolvimento e crescimento deles. Como é bom perceber que a proposta educativa em que acreditamos está funcionando. Ganhei o dia, mais um motivo para acreditar em uma "Feliz Cidade".

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Rir é o melhor remédio.

É possível ter esperança?

Prefeitos de Taubaté, Lorena e Santa Branca, todos acusados de crimes que os desabilitam a continuarem nos cargos, foram mantidos no poder pela justiça ou pela Câmara de vereadores. Os crimes vão desde prejuizo aos cofres públicos, pedofilia a tráfico de drogas. Fica a pergunta, é possível ter esperança?

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Acidente no trevo do Silva.

Aconteceu agorinha a pouco, passei por lá e presenciei mais um dos muitos acidentes que estão acontecendo ali. É vergonhoso ver o descaso do poder que é público para com a população, aquele trevo tá  criminoso e para piorar permitem a entrada e saida do mercado por ali. Projeto legal é aquele que tem começo meio e fim e valoriza o ser humano. Planejamento é tudo e isso vai se tornar realidade em Caraguá, vamos juntos por uma "Feliz Cidade".

Hoje estamos tristes, faleceu nossa companheira Rita do PT.

Ao companheiro Pereira e filhos e a todos os familiares meu abraço fraterno e o desejo que Deus possa estar presente fortemente nesse momento de dor e saudade.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Sonhos possíveis.

Investir nos jovens da nossa cidade para forma-los em médicos e outra profissões que fazem falta, com o compromisso dos mesmos estarem pagando o investimento em forma de serviço pra comunidade. Muita coisa mudaria com esse gesto simples. É possível, vamos juntos por uma "Feliz Cidade".

Visitem meu blog. Visual Novo

Estamos de volta pessoal, de cara nova, de vida nova e o que é mais importante, feliz. Em breve mais pontos de vista e artigos, saudações a todos.