sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Violência: O que fazer?

Boas pessoal, achei interessante e vale uma boa reflexão sobre o assunto. Colocarei o tema por partes

Por: Ilanud

1 - Violência: políticas locais preventivas

Enfrentar o crescimento da violência por meio da elaboração de políticas preventivas de segurança pública é o grande desafio de toda sociedade democrática.

A resposta tradicional ao aumento nos níveis de criminalidade e violência consiste em ações que visam aumentar o controle e a repressão penal. Esta abordagem enfoca o problema depois que o crime ou o ato violento foi cometido e, geralmente, está relacionada a um endurecimento nas práticas do sistema judiciário, a aumentos de recursos e capacidades policiais e a reformas legislativas para tornar as penas mais rigorosas, dentre outras medidas. Nesta perspectiva, o enfrentamento do problema fica preponderantemente sob a responsabilidade dos sistemas policial e de justiça.

A comunidade deve ser vista como importante parceira na elaboração de políticas públicas preventivas e não como mero objeto dessas ações
Entretanto, é evidente que tais medidas são insuficientes para lidar com um tema complexo como este. Fatores socioeconômicos, políticos e culturais devem ser levados em consideração na elaboração de políticas públicas de segurança, pois é preciso conhecer e entender as possíveis causas da violência e da criminalidade e os fatores de risco associados a elas para que se possam construir comunidades mais seguras.

Nesse sentido, a comunidade deve ser vista como importante parceira na elaboração de políticas públicas preventivas e não como mero objeto dessas ações. Configurações sociais distintas tendem a apresentar problemas específicos e as formas de compreender, prevenir e controlar esses problemas podem surgir a partir do próprio processo reflexivo da comunidade.

Assim , é fundamental que as ações governamentais reconheçam esse papel dos agentes sociais comunitários e envolvam os diversos setores da comunidade na elaboração e implementação de ações que busquem reduzir os índices de violência e de criminalidade.

Violência: O que fazer?

domingo, 18 de setembro de 2011

Carta aberta ao povo de Caraguá.

                                           Por Rodolfo Fernandes.

Nos últimos 20 anos anos assistimos a um crescimento e uma transformação vertiginosa de nossa cidade. Crescemos como todas as outras cidades brasileiras, com erros e acertos, porém desordenadamente e desigualmente.
A visão administrativa que vigora em nossa cidade e todos os seus atores nesses anos leva nos a uma estagnação ambiental, física, estrutural, política e moral. Já não basta mais concretar a cidade, queremos humanizá-la, já não basta falar de ética na política, temos que agir com ética na política, já não basta parecer honesto, temos que ser honestos. Diante da situação que se apresenta é urgente a renovação dos agentes políticos em Caraguá, bem como a forma de se fazer política, renovando assim a esperança em um novo jeito de conceber a cidade, com respeito ao próximo e resgatando a história de um povo para com a sua cidade.
Quem ama sua cidade e conhece sua história não permite que ela seja saqueada e usurpada, exige a sua democratização em todos os níveis existentes para promover o bem comum.
É portanto o resgate cultural e histórico da cidade para com o seu povo, o pilar principal para invertermos a lógica devastadora e individualista da velha política e dos velhos políticos.
É a partir daí que se criará um ambiente propício para o crescimento da cultura da participação popular na gestão pública, só numa gestão democrática e participativa é que diminuiremos o grande abismo que separa o cidadão caraguatatubense da utopia de uma cidade justa e fraterna. Caraguá precisa voltar a sonhar.
A frente Suprapartidária que se forma deve unir todos os sonhos e utopias num amplo debate com os caiçaras, bem como suas organizações, construindo agora o futuro que queremos, tomando o que é nosso para partilhar com todos, não mais permitindo a terceirização daquilo que nos é mais sagrado, o direito de zelar e de fazer valer os nossos direitos.
Todos que assim entendem estão convidados a fazer parte desta história.
Caraguá, pelos filhos desta terra e pelo povo que vos ama,
VAMOS LÁ FAZER O QUE SERÁ.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Confiança.

Algumas pessoas agem na sociedade como se nada pudessem atingi-lás, vendem sonhos e não entregam, prometem mas não cumprem, dizem que estão ao seu lado mas te largam a beira do caminho, fingem ser do bem mas não é. Pobres coitados, não percebem os infelizes que as suas atitudes serão levadas em conta num belo dia e este dia nobre leitor "um dia chega" é quando eles sentem na pele o verdadeiro sentido da palavra confiança e este sentimento vem da pior maneira possível, o abandono. Triste mas é assim o futuro daqueles que não honram com suas palavras.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Para chegarmos lá.

Como bom guerrilheiro, Giap-Líder Vietnamita, sabia que o sucesso, quando existe uma desproporção de forças muito grande, se baseia na iniciativa, na audácia e na surpresa, para isso devemos estar continuamente em movimento. Juntos por uma "Feliz Cidade"

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Caraguá, independência já.

Desde a queda do regime militar que Caraguá vive, a mais de 20 anos, uma ditadura administrativa que exclui os seus cidadãos das principais decisões que fizeram a cidade caminhar até aqui. A ausência do diálogo que existia no regime militar parece nortear até hoje as ações dos donos do poder em nossa cidade. A truculência com que quiseram nos impor o Plano Diretor e depois a tentativa de ridicularizar àqueles que não concordavam com a proposta do poder e a forma como trataram as pessoas que lutaram pela implantação de uma UPA 24 horas no Bairro Massaguaçu nos dão um parâmetro de como eles enxergam a democracia. Creio que este tipo de governo não cabe mais aqui e em nenhuma cidade brasileira. Que sejamos dignos de exigirmos mais, pois a crise social que vive a nossa cidade já é digna dos grandes erros cometidos nas grandes metrópolis deste país. Miséria, drogas, assaltos, asassinatos e a degradação humana já estão ai escancarados e essa é herança que eles com o nosso consentimento estão deixando para os nossos filhos e para a nossa velhice. Que este dia 7 de setembro seja o início de um novo ciclo que se inicia em nossa cidade, um ciclo de respeito, diálogo e da busca do bem comum, uma "Feliz Cidade" se constrói com liberdade. LIBERTE SE CARAGUÁ.

O País do futuro


Por Eduardo Bonfim

Porque o Brasil sempre foi conhecido lá fora como o País do futuro, uma alcunha que vem do título do livro do escritor austríaco Stefan Zweig exilado em Petrópolis, Rio de Janeiro, durante o início do avanço nazista na Europa.

No entanto, aquilo que surgiu como um presságio às nossas possibilidades, através dos olhos de quem conhecia o velho mundo e a sua civilização, passou a significar o seu contrário, ou seja, uma nação que nunca vai dar certo, que não tem jeito.

Ainda mais quando havia contra o nosso processo civilizatório um tremendo preconceito racista porque as nossas raízes antropológicas de indígenas, ibéricos e africanos teriam produzido uma “miscigenação desaconselhável às raças humanas”.

Pelo menos era o que diziam os doutos cientistas europeus a exemplo do conde Gobineau e o seu famoso “Ensaio sobre a desigualdade das raças humanas”. Ele afirmou que o Brasil por ter um povo mestiço não tinha nenhum futuro e além do mais estava situado nos trópicos o que piorava as coisas porque o calor, umidade, as florestas, tudo conspirava contra o nosso destino.

Esse preconceito atravessou os tempos e ainda persiste em algumas cabeças elitistas no Brasil. As “causas” da nossa hipotética “inviabilidade genética e ambiental” talvez tenham mudado, mas o espírito de colonizado e embevecido pelas civilizações ditas opulentas ainda permanece.

Não era outro o entendimento do norueguês que fuzilou dias atrás dezenas de jovens em Copenhague quando em seu manifesto nazi-fascista afirmou que a mestiçagem do povo brasileiro era algo que devia ser condenado.

São essas as ideologias que escondem a essência dos males que afligem a humanidade, a exploração do trabalho humano, as brutais naturezas dos colonialismos ou dos imperialismos.

Assim, essa civilização tropical, lavrada em sangue índio, africano, ibérico e tantos outros, com imenso sacrifício, confrontando dificuldades e injustiças sociais, não só está de pé como avança. Stefan Zweig conhecia bem o mundo, tanto como tinha a convicção sobre o futuro do Brasil e da América Latina

sábado, 3 de setembro de 2011

Mudanças no PT

O 4° Congresso do PT está provocando mudanças profundas na vida Partidária. Esperamos que melhore muito a relação do Partido com toda a sociedade, servindo de exemplo a todos. No momento oportuno apresentarei as propostas aprovadas.